Criada em 1990, a campanha “Outubro Rosa” tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, compartilhando informações pertinentes para o tratamento da doença.
Muita gente não sabe, mas segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de pele, no qual corresponde a cerca de 29% dos novos casos da doença ao ano. É fundamental o diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura do câncer de mama.
Mas afinal, como prevenir?
Conforme mencionamos acima, o diagnóstico precoce é a principal maneira de diminuir o risco da doença, a orientação indicada é que realize a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal, (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano).
É importante que sempre que perceber alguma anormalidade, sempre busque um auxilio médico. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no entanto, a maior parte das mulheres com câncer de mama identificou o câncer por meio da palpação ocasional em comparação com o autoexame (aproximadamente 65% das mulheres identificam o câncer de mama casualmente e 35% por meio do autoexame mensal).
A importância da mamografia.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) das 11,5 milhões de mamografias que deveriam ter sido realizadas no ano passado, apenas 2,7 milhões foram feitas. A diminuição acentuada do exame é um fator de risco para milhares de mulheres e um alerta para a importância da campanha.
Fatores de risco da doença.
Alcoolismo: Beber em excesso é prejudicial a saúde de forma geral. O consumo de álcool está claramente associado a um aumento do risco de desenvolver câncer de mama. Esse risco aumenta com a quantidade de álcool consumida.
Obesidade: Estar acima do peso ou obesa após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Mas a ligação entre o peso e o risco da doença é complexa. Por exemplo, o risco parece ser maior em mulheres que ganharam peso na idade adulta, e não para aquelas que sempre estiveram acima do peso desde a infância.
Atividade física: É evidente que a atividade física regular reduz o risco de câncer de mama. A principal questão é qual a quantidade e intensidade de exercício necessário.
Ter filhos: As mulheres que não tiveram filhos ou que tiveram o primeiro filho após os 30 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. Ter muitas gestações e engravidar jovem reduz o risco de câncer de mama. Entretanto, o efeito da gravidez é diferente para diferentes tipos de câncer de mama. Por exemplo, o risco é maior na primeira década após o nascimento do filho, principalmente no câncer de mama receptor de hormônio negativo, e no câncer de mama triplo-negativo.