Você conhece algum amigo, parente ou conhecido que diz ter melhorado o ânimo e o estado geral de saúde com o auxílio da medicina ortomolecular, não é verdade?!
Radicais livres e nutrientes
A Medicina ortomolecular – ou biomolecular, como também é conhecida – é uma aliada da saúde. O princípio que norteia a nossa prática prega a diminuição dos radicais livres – os oxidantes – que o corpo produz naturalmente ao longo da vida, mas que, em excesso, promovem o desequilíbrio químico e estão por trás do envelhecimento celular e de inúmeras doenças. No Brasil a prática ortomolecular já completou 25 anos, mas o conceito de nasceu muito antes. Em 1968, o químico norte-americano, ganhador do Prêmio Nobel por duas vezes, Linus Pauling criou a técnica, baseada na Terapia de Radicais Livres e Envelhecimento, proposta por Denham Harman, pesquisador norte-americano, em 1956.
Recentes pesquisas americanas, até os 50 anos, 30% da nossa proteína celular terá sido convertida em lixo oxidativo. Entre os causadores do excesso dessas moléculas estão o tabagismo, a poluição, o estresse, a alimentação inadequada, o esforço físico exagerado e até a exposição a produtos químicos. Quanto mais uma pessoa fica exposta a esses agentes, maior é a quantidade de radicais livres que ela acumula no corpo e maiores os riscos de ficar doente.
A prática ortomolecular não é milagrosa e não deve ser entendida como mais um recurso estético, por exemplo, para emagrecimentos ou melhora da pele e da aparência. A medicina ortomolecular tem uma aplicação individual, que depende de exames e medicamentos e do histórico médico do paciente, dos seus vícios, dos seus hábitos alimentares, dentre muitos outros fatores.
Ortomolecular na prática
Doenças respiratórias: bronquite, rinite, asma
Nessas situações crônicas, o corpo é bombardeado pelos radicais livres, pois o próprio organismo começa a produzi-los em excesso para combater a infecção respiratória. Mas só uma pequena parte desses radicais é usada no combate à doença. O antioxidante é usado, nesse caso, para neutralizar a ação dos radicais livres excedentes. As pesquisas apontam que, a longo prazo, a terapia ortomolecular ajudaria a aumentar a imunidade do corpo, amenizando futuras crises respiratórias.
Obesidade
Esta é a doença que mais atrai adeptos para a terapia ortomolecular. Isso acontece porque, no combate à obesidade, o tratamento ortomolecular prega também a reeducação alimentar e não simplesmente a restrição de alguns alimentos. Caso haja falta de nutrientes importantes para o corpo, faz-se a suplementação, que também acaba ajudando a diminuir a ansiedade, a compulsão por doces, a falta de regulação do mecanismo de saciedade ou o nervosismo, características comuns em quem está em fase de emagrecimento.
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